Cigarros eletrônicos são menos perigosos do que cigarros comuns? 

Os cigarros eletrônicos, ou vapes, como são chamados, tornaram-se uma febre nos últimos anos, especialmente entre os jovens. Durante muito tempo, acreditou-se que essa era uma alternativa mais segura ao cigarro comum, uma espécie de contenção de danos aos riscos da nicotina, uma vez que eles não conteriam outras substâncias perigosas para a saúde, como o alcatrão, por exemplo. 

Porém, nos últimos tempos, a comunidade médica passou a se posicionar contrariamente ao uso, apontando os problemas que este aparelho pode causar. Quer entender os riscos dos cigarros eletrônicos? Confira! 

Quais os riscos de fumar cigarro eletrônico? 

Embora possa ter algumas vantagens em relação ao cigarro tradicional, como não exalar vapor através da combustão, mas sim da transformação do líquido presente dentro de si em vapor, o vape continua sendo perigoso.

1. Perigos do vapor quente

Mesmo sem a combustão, o vapor quente por si só pode causar danos à mucosa da boca, à garganta e aos pulmões. 

2. Vício na nicotina

Segundo, porque a nicotina continua causando seus efeitos viciantes, levando à dependência química da mesma forma que o cigarro comum e causando os seus já conhecidos danos à saúde. Nunca é demais lembrar que a nicotina aumenta o risco de expansão de todos os tipos de câncer em 30%.

3. Problemas cardiovasculares

Estudos já têm mostrado, também, que o uso específico dos cigarros eletrônicos aumenta os riscos de problemas cardiovasculares, prejudicando o funcionamento dos vasos sanguíneos e a circulação. 

4. Substituição ou adição?

Outro aspecto que deve ser considerado é que o cigarro eletrônico não necessariamente substitui o cigarro tradicional, e seu uso pode ser adicional em muitos casos, aumentando perigosamente os níveis diários de nicotina e outras substâncias danosas.

5. Chance de cárie

Uma pesquisa recente do Journal of the American Dental Association, noticiado no G1, alerta para o alto risco de cárie em pacientes que usam vape. 

Muitos dos cigarros eletrônicos contêm glicerina, além de saberes que podem ser doces e que prejudicam a saúde da boca e a torna mais suscetível a bactérias que causam cáries. 

Cigarro eletrônico faz mal para quem está perto?  

O cigarro eletrônico, assim como o cigarro convencional faz mal também para quem está perto. 

Embora os estudos ainda estejam em desenvolvimento, sabe-se que o vape contém nicotina e outras substâncias nocivas, e podem afetar também o fumante passivo. Na dúvida, evite se expor. 

Proibição no Brasil 

Desde 2009, a venda, a importação e a publicidade dos cigarros eletrônicos são proibidas pela Anvisa. Recentemente a agência reiterou a proibição através de uma nota, salientando a “inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos”. 

A proibição do cigarro eletrônico no país traz ainda mais um risco à saúde de quem faz uso deles por aqui: como não são regulamentados, é impossível garantir a procedência dos cigarros eletrônicos que chegam ao país. Sem um controle de qualidade adequado, eles podem conter substâncias desconhecidas e potencialmente perigosas. 

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